quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Projeto americano poderá exigir que carros se comuniquem entre si

O Departamento de Transportes dos EUA anunciou essa semana que poderá exigir que carros e caminhões tenham a capacidade de se comunicar uns com os outros. A medida buscará evitar acidentes de trânsito e congestionamentos.

A obrigatoriedade dessa tecnologia, vista apenas em filmes de ficção científica, "abre caminho para novos aplicativos de segurança ", disse o Departamento em comunicado.

"A comunicação entre automóveis representa a próxima geração na melhora da segurança, salvando vidas como os airbags e os cintos de segurança", disse o secretário de Transportes norte-americano, Anthony Foxx.

A administração de trânsito iniciará os primeiros testes para gerar a comunicação em breve, mas não informa em quanto tempo vai demorar para a exigência da capacidade.

Fonte: Folha de São Paulo

Complexo turístico em Foz do Iguaçu terá Museu de Cera, do Automóvel e Parque dos Dinossauros

Iniciaram as obras para a construção do novo complexo turístico de Foz do Iguaçu. localizado na Avenida das Cataratas.

O local de 2 mil metros quadrados terá um Museu de Cera, um Museu de Automóveis e Motocicletas Antigas e Parque dos Dinossauros.


A primeira etapa da obra deverá ficar pronta em junho deste ano, quando será inaugurado o Museu de Cera Dreamland e o Parque dos Dinossauros. 

O Museu de Cera Dreamland é uma extensão do museu de Gramado, na Serra Gaúcha e contará com 115 imagens de personalidades do cinema, televisão, esporte e música. Já o museu do automóvel, o Hollywood Dream Car, o visitante poderá conhecer veículos usados em filmes dos anos 60 e 70, além de um espaço para motocicletas Harley Davidson. A obra completa deverá ser concluída em dois anos e tem custo aproximado de R$ 60 milhões.

Luiz Moreira, gerente do complexo, informou que o Museu de Cera e o Parque dos Dinossauros deverão ficar prontos para as comemorações de centenário de Foz do Iguaçu, em junho deste ano. “Nosso intuito é segurar o turista um dia a mais na cidade, apresentar uma coisa boa pra ele, cultural e que ele deixe o dinheiro na cidade”, disse.

Fonte: Rádio Cultura

Novo dispositivo promete deixar qualquer pessoas 'mais inteligente'


São quatro tentáculos, que devem ser posicionados sobre a testa do usuário. Ao ligar o aparelho, a pessoa começa a sentir um formigamento. Depois de cinco minutos, deve retirar o dispositivo da cabeça - que, curiosamente, continua formigando por algum tempo. Assim funciona o Foc.us: um aparelho de US$ 250 que está sendo lançado nos EUA e promete aumentar os poderes cognitivos de qualquer pessoa (em especial os jogadores de games, cujos reflexos promete acelerar).

Ele emprega a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC), uma técnica que consiste em aplicar pequenas correntes elétricas em certas áreas do cérebro. Há estudos mostrando que a ETCC produz efeito no tratamento de depressão e dores crônicas, e também pode intensificar certas funções mentais, como memória de curto prazo, concentração e capacidade de tomar decisões. Na experiência mais recente, da Universidade de Oxford, na Inglaterra, voluntários foram submetidos a cinco sessões de estimulação transcraniana - e se tornaram capazes de fazer operações matemáticas com o dobro da velocidade. "A corrente elétrica aumenta o nível de atividade cerebral da área estimulada", explica o psiquiatra André Brunoni, coordenador do grupo de estudos sobre neuromodulação não-invasiva do Hospital Universitário da USP. O cérebro continua funcionando no modo alterado durante algum tempo, mesmo depois que a pessoa desliga o aparelho.

Essas conclusões foram obtidas em testes de laboratório - não com um produto comercial. "As pesquisas já realizadas não são suficientes para justificar o uso da técnica fora de um ambiente controlado, e muito menos para garantir que os efeitos produzidos pelo headset serão os prometidos", diz o neuropsicólogo Paulo Boggio, pesquisador da Universidade Mackenzie. Acima de tudo, há o fator risco: o Foc.us utiliza uma corrente muito pequena, 1 miliampére (500 vezes menos do que uma lâmpada caseira de 60 W), mas não há estudos que avaliem suas consequências a longo prazo.


Fonte: Revista Superinteressante

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Será que é possível controlar aparelhos com a mente?

Após ter assistido uma sobrinha sofrer um AVC, Alessandro Faria, de 41 anos, começou a se interessar pela área de neurologia. Sem formação acadêmica, ele fez todas suas pesquisas pela internet e acabou se tornando um especialista na relação entre homem, cérebro e máquinas.

Na Campus Party, Faria fez sua palestra ensinando os programadores de plantão a desenvolver pontes que permitam que dispositivos que captam atividades cerebrais - como o que ele veio mostrar, chamado Emotiv - conversem com aparelhos diversos, como carro, TV ou computadores e os controlem. Em outras palavras, Alessandro veio ensinar a controlar eletrônicos com a mente.

Desde 1986, o técnico atua como consultor na área de biometria e reconhecimento facial, com sua empresa em Bebedouros, interior de São Paulo. Admite que nenhuma delas pode ser chamada de "nova", mas o "poder computacional" dos tempos atuais ajuda a acelerar as inovações na área. Lidando apenas com soluções abertas e conhecido defensor do uso de Linux, Faria apresentou o Emotiv EPOC, um headset com 14 eletrodos, criado em 2003 pela australiana Emotiv Systems, que analisa e transmite sinais neurais captados através de um processo chamado eletroencefalografia (EEG). O nome vem do fato de o dispositivo investigar principalmente sinais expressivos e emocionais.

Dispositivo semelhante vai na mão, captando todo sinal elétrico emitido pelos nervos. Com um kit de desenvolvimento (SDK), pode criar todo tipo de aplicação para o equipamento. Alessandro, por exemplo, exibe um vídeo que mostra como "treinou" um software para entender que quando ele pensa em algo ("pode ser qualquer coisa, uma cerveja gelada, por exemplo, serve"), o programa entende o pensamento e aciona a televisão, que avança um canal. O mesmo poderia ser feito para fazer uma cadeira de rodas avançar, parar, girar ou retroceder.

Apesar de estar na Campus para incentivar o uso do Emotiv, Alessandro sabe que o visual - assim como o Google Glass, diriam alguns - é um tanto agressivo, o que pode inibir seu uso. Mas o especialista se mostra confiante. "Isso está evoluindo. Podemos chegar a um ponto que uma tiara ou algo ainda menor possa captar essas atividades cerebrais. Espero que um dia consigamos fazer ainda mais coisas voltadas para a saúde, como por exemplo, permitindo que um médico identifique qual paciente, onde e quando está sofrendo uma convulsão ou qualquer outro acidente."

Fonte: Revista Exame

Entenda o que é Crowdfunding e como ele está mudando o mundo

No final do século 19 surgiu a primeira intervenção urbana financiada por crowdfunding, ou financiamento coletivo, era a famosa Estátua da Liberdade.

O artista plástico francês Frédérico-Augustine Bartholdi queria homenagear o centenário de independência dos Estados Unidos e decidiu criar uma estátua gigante para presentear os americanos. Na falta de um mecenas que investisse no projeto, Bartholdi passou 10 anos levantando dinheiro com uma multidão de pequenos financiadores, que, em troca, ganhavam uma réplica em miniatura da obra. Foi assim que conseguiu viabilizar a criação da escultura, que chamou de “Liberty Enlightening the World”.

De lá para cá, a possibilidade de viabilizar coletivamente não só intervenções como espaços públicos e até modelos de gestão urbana cresceu e se diversificou. Especialmente com plataformas que pegaram carona na internet e nas redes sociais para se especializarem nesse modelo de financiamento.

Em 2013, o Kick Starter, maior plataforma do mundo de corwdfunding, teve 3 milhões de apoiadores de 214 países de todos os continentes (inclusive a Antártida), que levantaram 480 milhões de dólares para colocar 19.911 projetos em prática. Graças ao Kick Starter estão em construção o primeiro helicóptero a propulsão humana do mundo, um Delorean aerodeslizador inspirado na trilogia De Volta para o Futuro, um parque público de skateboard na Filadélfia e uma piscina pública no rio Hudson, em Nova Iorque, entre outros.

O Citinvestor criou um modelo interessante: permite que a sociedade civil viabilize projetos já aprovados em instâncias legislativas para a cidade, mas que não tiveram verba pública para serem executados. Até o mercado imobiliário está experimentando o financiamento coletivo na plataforma Fundrise. Nela, qualquer pessoa pode ser co-financiadora de um empreendimento – seja ele um café, um centro cultural ou um edifício residencial assinado por um arquiteto local. Imagine o potencial de incorporar o crowdfunding à gestão oficial das cidades, permitindo que uma porcentagem do imposto de renda, por exemplo, seja destinada a um projeto em que o cidadão acredite. É o que o objetivo da plataforma finlandesa Brickstarter, ainda em fase de implementação, mas que mantém um blog sobre como o crowdfunding pode ser uma ferramenta de gestão no futuro das cidades.

Nossa maior plataforma no Brasil, o Catarse, acaba de fazer 3 anos. O jornalista inglês Claire Rigby disse "que 2013 pode ser lembrado como o ano em que o Brasil tomou as ruas", mas essa é só a ponta do iceberg de um movimento urbano bem maior, em que as pessoas estão “ocupando os espaços públicos com cores e sonhos”. O Catarse viabilizou, por exemplo, o Baixo Centro, um festival de arte e ocupação civil que ocupou o centro de São Paulo por 10 dias, um Plano Diretor para o bairro da Pompéia e a sinalização de pontos de ônibus com o itinerário dos coletivos em Porto Alegre. Em 2013, o Catarse inaugurou um canal especializado em intervenções urbanas, em que os projetos são parcialmente viabilizados pelo Instituto Asas.
Esses exemplos nos mostram como o crowdfunding é peça importante na reinvenção da gestão política e econômica das cidades – e como esse modelo ganhou força em 2013. Essas plataformas diminuem a lacuna entre intenção e ação, multiplicando os caminhos possíveis para que as pessoas construam, juntas, a cidade que querem. Isso não significa que o crowdfunding seja a solução dos problemas urbanos. Mas é um caminho para a inovação, para atender à complexidade das demandas de cidadãos tão diversos, para mapear problemas e testar vocações urbanas.

Fonte: Revista Superinteressante

Genética ajuda a definir se somos pessoas diurnas ou noturnas

Bebê dormindo ao lado de seu gêmeo, desperto (BBC)

Nosso relógio interno é formado por milhares de células nervosas no núcleo supraquiasmático - uma estrutura localizada no hipotálamo (que controla diversas funções corporais, da liberação de hormônios à regulação da temperatura corporal), na base do cérebro.
Esse relógio é reiniciado diariamente pela luz.
Seria lógico concluir que os relógios biológicos de todas as pessoas seguiriam ritmos parecidos, mas isso não acontece.
Somos divididos entre cotovias e corujas - e isso é definido pela genética, explica o neurogeneticista Louis Ptacek, da Universidade da Califórnia.
Algumas pessoas pulam da cama cedo sem grandes dificuldades; outras precisam de mais de um alarme para garantir que não vão se atrasar ao trabalho.
Uns ficam acordados durante a madrugada, mas há quem não abra mão de dormir cedo.

Produtividade

Os cientistas descobriram a importância de se entender o "cronotipo" de cada pessoa, ou seja, a hora do dia em que ela é mais produtiva - algo que pode ajudá-la a viver melhor no mundo moderno.
Ptacek está estudando famílias de hábitos matutinos que tenham a Síndrome Familiar de Fase Avançada de Sono..
"Se o seu relógio for rápido, você será propenso a gostar de fazer as coisas logo cedo, e vice-versa", diz Derk-Jan Dijk, professor do Centro de Pesquisas do Sono da Universidade de Surrey (Grã-Bretanha).

Adaptação social

E nossos relógios também mudam ao longo da vida. Quem tem filhos pequenos sabe que eles costumam acordar cedo, assim como idosos.
Mas, qualquer que seja nossa velocidade biológica, somos forçados a adaptá-la à sociedade e ao "horário comercial", das 9h às 17h.
Isso costuma ser particularmente difícil para adolescentes, que em geral não gostam de acordar cedo.
O professor Till Roenneberg, da Universidade Ludwig-Maximilians, analisou os padrões de sono dessa faixa etária.
"Podemos demonstrar que a famosa demora dos adolescentes (em acordar) é algo real", diz ele. "Eles adquirem esse hábito ao longo da infância e puberdade e chegam a isso aos 19 anos e meio, para mulheres, e 21 anos, para homens."
Com um banco de dados do sono de mais de 200 mil participantes, o grupo de Roenneberg espera fazer "um mapa do sono do mundo".

Jet lag social

Por conta de dados como esses, Mary Carskadon, professora de psiquiatria na Universidade Brown, nos EUA, faz campanha para que as escolas comecem as aulas mais tarde.
"Nem sempre as notas melhoram (por conta disso), mas um dos aspectos mais sérios da privação de sono é a questão da depressão, da tristeza e da falta de motivação dos jovens", argumenta. "O humor melhora quando as aulas começam mais tarde."
Mas não são muitas as escolas que costumam aderir a essa iniciativa, já que a maioria das pessoas tem de se acostumar ao horário comercial - mesmo que isso seja cansativo.
Roenneberg tem um jeito curioso de descrever e medir a privação de sono a que muitos estão submetidos por seus horários de estudo ou de trabalho: é o "jet lag" social.
"Em média, as pessoas acumulam uma ou duas horas de "jet lag" social, ainda que alguns - sobretudo jovens - acordem 5 horas mais cedo (para ir à escola do que acordariam num dia livre)", explica.
Acumular o "jet lag" social é o equivalente a fazer um voo longo toda semana. Mas há formas de driblá-lo, diz o especialista.
"Deveríamos mudar horários de trabalho e torná-los mais individualizados, para que se adequem a nossos cronotipos. Se isso não for possível, devemos ser mais estratégicos quanto à exposição à luz - por exemplo, indo ao trabalho não em um veículo coberto, mas de bicicleta."

Fonte: BBC Brasil

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Tratamento com onda magnética 'pode aliviar enxaqueca'

Enxaqueca (BBC/Arquivo)

O Instituto Nacional Britânico para Excelência Clínica e de Saúde (NICE, na sigla em inglês) divulgou uma orientação recomendando o uso de estimulação magnética transcraniana para pacientes de enxaqueca. A tratamento é não invasivo; o aparelho portátil é colocado sobre o couro cabeludo e gera campos magnéticos indolores.
A organização voltada para saúde pública diz que o procedimento ainda é relativamente novo e reconhece ser necessário levantar mais dados a respeito de sua eficácia e segurança no longo prazo.
Em um teste feito com 164 pacientes, a estimulação funcionou duas vezes mais do que uma terapia com placebo e cerca de 40% dos voluntários já não sentia dores depois de usar o dispositivo.
Mas, segundo o NICE, a terapia, em que uma bobina gera campos magnéticos que ativam ou inibem neurônios, pode ser útil para pacientes que já tentaram outros tratamentos e não conseguiram alívio.
Segundo estatísticas, a enxaqueca é uma doença comum na Grã-Bretanha, afetando uma em cada quatro mulheres e um em cada 12 homens. No Brasil, estudos de 2009 apontam a incidência de enxaqueca em cerca de 15% da população.
Existem muitos tipos de enxaqueca, com ou sem aura e com ou sem dor. Também existem várias opções de tratamentos, incluindo a administração de analgésicos comuns como o paracetamol.
Peter Goadbsby, presidente da Associação Britânica para o Estudo da Dor de Cabeça, disse que muitos pacientes que sofrem do problema podem se beneficiar da estimulação magnética transcraniana.
A chefe da organização de caridade Fundação Enxaqueca da Grã-Bretanha, Wendy Thomas, também aprova a nova orientação do NICE.
"Muitos têm suas vidas afetadas pela enxaqueca. Aprovamos as orientações do NICE que possam ajudar a melhorar o futuro de muitas pessoas para as quais os outros tratamentos não funcionaram", afirmou.
O NICE recomenda ainda terapias como acupuntura.

Fonte: BBC Brasil

Sistema de pagamento cria solução para dividir compras em vários cartões

Comércio eletrônico

O administrador de empresas Lucas de Faria lançou a startup rache aqui!.

A ideia pioneira viabiliza dividir o valor das compras em até 15 cartões de crédito. Além de facilitar as compras de produtos caros, compras em grupo, a ferramenta ajuda na organização financeira de quem tem mais de um cartão de crédito. Já para as empresas de e-commerce, a solução tem potencial para aumentar o volume de vendas e do valor médio da compra por operação.

O rache aqui! é um sistema de pagamento online parecida com PayPal e PagSeguro. “É o site que integra nossa ferramenta. Nós auxiliamos nesse processo e cobramos uma taxa por transação – esse é o nosso único modelo de cobrança”, afirma Faria.

Em uso desde julho em sites de e-commerce, o rache aqui! pode ser útil em diversas situações, como na compra de um presente de casamento. Com a ferramenta, é possível dividir o valor total entre os cartões de cada um do grupo. A divisão dos valores não precisa ser igual e quem quiser ainda pode optar por parcelar a sua parte da compra, independente da escolha do resto do grupo. A solução também é útil para quem recebe o salário em dois dias diferentes do mês e quer aproveitar melhor os vencimentos das faturas dos cartões de crédito.

Segundo Faria, a ferramenta foi feita para as mais diversas classes sociais. Mas o rache aqui! mira, principalmente, a Classe C, que tem consumido cada vez mais pela internet. “Segundo uma pesquisa feita pelo e-bit, 58,6% dos novos consumidores do e-commerce têm renda que os enquadra na classe C. Uma ferramenta capaz de minimizar o impacto do preço é um atributo muito importante de decisão na hora de compra”, diz.

Fonte: Revista Exame

Acessório promete controlar o que você sonha

Mulher usa o Aurora, aparelho que promete controle sobre os sonhos


Criada por uma startup de San Diego, Estados Unidos, o gadget promete controlar o que você sonha com luzes e um aplicativo para smartphone.

Menos de um mês depois de ser lançado no site de crowdfunding Kickstarter,  o projeto da iWink é um dos mais populares do site e já arrecadou 134 mil dólares, 44 mil a mais do que seus donos julgaram necessário para que o equipamento começasse a ser comercializado.

Funciona assim: antes de dormir você coloca uma faixa na cabeça que mede ondas cerebrais e detecta o sono REM (rapid eyes movement, estágio do sono em que sonhamos).

Sobre os olhos esta faixa tem uma série de luzes que se acendem em uma determinada frequência e intensidade, permitindo que você entre no que pesquisadores chamam de sonho lúcido — um estágio em que teríamos consciência que estamos sonhando e poderíamos controlar nossas aventuras oníricas.

Enquanto isso, um aplicativo no smartphone se conecta à faixa e grava sua atividade cerebral durante a noite. Se o gadget vai funcionar mesmo, só será possível saber depois de junho, quando a empresa promete entregar os primeiros aparelhos.

Fonte: Revista Exame

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Cirurgiões usarão impressão 3D para reconstruir rosto de paciente

Implantes faciais impressos em 3D (Foto: Science Museum & Renishaw Plc)

Cirurgiões britânicos anunciaram que vão usar a técnica de impressão em 3D para reconstruir o rosto de um paciente destruído em um acidente de moto.
Uma equipe do Hospital Morriston, no País de Gales, utilizou imagens de tomografias computadorizadas para projetar implantes de titânio, a fim de fabricá-los com uma impressora que usa a nova tecnologia.
Acredita-se que esta será uma das primeiras tentativas de usar a impressão em 3D para reparar danos causados por lesões.
Por se tratar de um projeto inovador, a operação - cuja data ainda não foi marcada - virou tema de uma exposição no Museu de Ciências de Londres.
Traumas
Implantes customizados de titânio já foram usados para corrigir problemas congênitos, mas não se tem notícia de seu uso para reparar traumas causados por acidentes.
"O paciente sofreu múltiplas lesões no corpo, incluindo algumas graves no rosto", disse o especialista em reconstrução Peter Evans, de uma instituição galesa que participa do projeto. "Ele passou por uma cirurgia de emergência na época, mas agora chegamos ao estágio em que podemos fazer uma reconstrução apropriada do seu rosto."
Evans e o cirurgião consultor maxilo-facial do Hospital Morriston, Adrian Sugar, planejam reposicionar os ossos faciais do paciente.
Com uma tomografia, eles conseguiram criar uma imagem espelhada do lado do rosto do paciente que não foi afetado pelo acidente.
"A simetria racial do paciente será restaurada, então ele deverá ter seu aspecto visual de volta", agregou Evans.
Após a tomografia, os especialistas desenharam guias para cortar e posicionar os ossos de maneira precisa, além de usar implantes projetados especificamente para o paciente.
Os implantes de titânio, de origem belga, estão sendo produzidos por uma das poucas empresas do mundo especializadas em impressão 3D.
A exposição 3D: Imprimindo o Futuro, que destaca os planos da cirurgia no Museu de Ciências londrino, permanece em cartaz até julho de 2014.

Fonte: BBC Brasil